Existem dois tipos de doador de órgãos: o doador falecido e o doador vivo. Aliás, no Brasil a grande maioria dos doadores são falecidos. Por outro lado, os doadores vivos estão praticamente restritos aos transplantes em crianças.
Doador de Órgãos falecido
Quando nos referimos a um doador falecido, isso significa que ele está em morte cerebral. Nessa situação, o cérebro já não recebe qualquer suprimento de sangue e de oxigênio. Os tecidos cerebrais estão mortos e isso é irreversível. Todos os outros órgãos estão funcionando, inclusive o coração.
Isso pode parecer estranho porque o conceito popular de morte é a parada do coração, mas a morte cerebral é o critério utilizado pelos médicos no mundo todo. No doador falecido, o fígado inteiro é removido e transplantado no receptor.
Doador vivo
No doador vivo, uma parte do fígado é removida e transplantada no receptor. O fígado é o único órgão do corpo humano com capacidade de se regenerar e tanto o segmento de fígado doado quanto o segmento de fígado que permaneceu no doador se regeneram.
De uma maneira simplista, podemos afirmar que um fígado gera dois órgãos. Assim, é conhecida desde a antiguidade a capacidade do fígado se regenerar.
Tanto o segmento remanescente do fígado no doador quanto o segmento transplantado no receptor se regeneram em poucas semanas.
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