Pós-Operatório no Transplante de Fígado | Cuidados
Pós-Operatório no Transplante de Fígado

Pós-Operatório no Transplante de Fígado | Cuidados

Tem dúvidas sobre quais cuidados devem ser tomados no pós-operatório no transplante de fígado? Sane-as hoje mesmo com esse post! 

Em síntese, o transplante de fígado apresenta muitas particularidades no período pós-operatório em relação às outras cirurgias. Isso se deve ao comprometimento no pré-operatório, ao grande porte do procedimento e à necessidade de imunossupressão para evitar a rejeição do órgão.

Os pacientes cirróticos em lista de espera para transplante de fígado com frequência apresentam:

  • Desnutrição;
  • Comprometimento do funcionamento do rim;
  • Anemia;
  • Icterícia (amarelão);
  • Barriga d’água (ascite);
  • Inchaço no corpo (edema);
  • Hemorragias no trato digestório, etc.

O grande porte do procedimento é um obstáculo a ser ultrapassado em um paciente enfraquecido por essas condições.

Nas primeiras semanas após o transplante, o trauma físico causado pela cirurgia pode até agravar a sensação de fraqueza e mal-estar do paciente. Uma boa nutrição é altamente recomendável e isso é orientado pelo Serviço de Nutrição do Hospital.

Em alguns casos, são utilizados suplementos nutricionais e vitaminas para promover uma recuperação mais rápida. O consumo de bebidas alcoólicas é proibido no pós-operatório. Essa proibição é para o resto da vida nos pacientes que realizaram o transplante devido à cirrose hepática pelo consumo de bebidas alcoólicas.

A fisioterapia pós-operatória também tem papel fundamental no pós-operatório. Alguns pacientes não tem condições de se levantar e realizam a fisioterapia mesmo no leito. Os que tem condições físicas são estimulados a sair do leito o mais precocemente possível.

Para estimular o funcionamento do rim e reduzir o inchaço do corpo (edema) e a barriga d’água (ascite) podem ser usados diuréticos. Esses sintomas podem demorar algumas semanas após o transplante para desaparecer.

Pós-Operatório no Transplante | Medicamentos

São utilizados medicamentos imunossupressores para reduzir o risco de rejeição do órgão transplantado. Eles promovem propositalmente a queda da imunidade do paciente. Um sistema imunológico suprimido não permite que o órgão seja rejeitado pelo organismo. O problema é que essa queda da imunidade torna a pessoa suscetível a infecções de qualquer tipo e medidas profiláticas são necessárias.

Os cuidados com a higiene pessoal e com o preparo e o consumo de alimentos são fundamentais. Ambientes fechados e com pouca ventilação devem ser evitados. Esses são locais que favorecem a transmissão de germes. Alguns medicamentos como antibióticos e antivirais também podem ser usados como prevenção.

Todos os pacientes transplantados são acompanhados pela equipe após o procedimento. Após a alta são realizadas consultas semanais e que vão se espaçando progressivamente com o decorrer do tempo. 

Nessas consultas são solicitados diversos exames para o monitoramento do fígado transplantado, da imunossupressão, da presença de algum tipo de infecção, etc. A aderência ao tratamento e o comprometimento do paciente transplantado são fatores intimamente relacionados com o sucesso do pós-operatório do transplante de fígado.

Saiba mais sobre esse assunto em nossa matéria completa!

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