O câncer de intestino grosso é um dos mais comuns no Brasil, tanto em homens quanto mulheres, por isso é importante entender como identificá-lo e tratá-lo.
Esse tipo de tumor têm algumas opções de tratamento: cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia, que podem ser utilizadas individualmente ou em conjunto, dependendo do caso.
Nesse post, vamos explicar como esses tratamentos funcionam e em quais casos devem ser utilizados.
Primeiro, porém, é importante falar um pouco mais sobre o tumor do intestino grosso e como ele se apresenta.
O que é o tumor de intestino grosso? E quais são os sintomas iniciais?
O tumor do intestino grosso é um tipo de câncer que ocorre no reto ou no cólon. Na maioria dos casos, os tumores se originam de pólipos. Pólipos são pequenos nódulos na parede interna do intestino grosso. Eles têm origem genética e habitualmente são benignos, mas com o decorrer do tempo podem se tornar tumores malignos.
Os tumores do intestino grosso podem se espalhar para outros órgãos do corpo, as chamadas metástases. Isso acontece em estágios mais avançado da doença e tem pior prognóstico. Por isso, é importante identificar o câncer e começar o tratamento cedo.
Tanto os pólipos e quanto os tumores podem ser assintomáticos. Quando se manifestam, os sintomas mais comuns são:
- presença de sangue nas fezes;
- alteração no hábito intestinal (como dificuldade em evacuar);
- dor abdominal;
- distensão abdominal;
- emagrecimento,
- anemia;
Quem precisa ter mais cuidado? E por que esse cuidado é importante?
O câncer no intestino grosso tem sua maior incidência a partir dos 50 anos de idade. A partir dessa idade deve ser realizado um check up através de uma colonoscopia, mesmo para pessoas assintomáticas. Essa estratégia permite a detecção de um pólipo ou um câncer em fase inicial, quando o prognóstico é melhor. Caso um ou mais pólipos sejam detectados, a colonoscopia permite a remoção dos mesmos. Essa é a principal medida para a prevenção do câncer.
Como já comentado, existe forte correlação genética no desenvolvimento de pólipos e de câncer. Nas pessoas com histórico familiar da doença a colonoscopia deve ser realizada mais precocemente, a partir dos 40 anos de idade ou até menos.
Qual tratamento de tumor do intestino grosso usar?
O tratamento do tumor do intestino grosso envolve uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Esses métodos de tratamento variam caso a caso. Por isso é importante consultar uma equipe especializada no tratamento desse tipo de câncer.
A cirurgia é o principal método de tratamento dos tumores no intestino grosso. Ela pode ser seguida de quimioterapia na dependência do quão avançada esteja a doença. O objetivo é eliminar células cancerosas residuais e aumentar a chance de cura.
Em alguns casos é necessária uma abordagem reversa: a quimioterapia é utilizada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor e facilitar tecnicamente o procedimento. Nos casos de tumores de reto a radioterapia também pode ser utilizada com esse propósito.
Conclusão
O tumor do intestino grosso é um tipo de câncer relativamente comum, sobretudo a partir dos 50 anos de idades. É possível a sua prevenção ou diagnóstico precoce, o que melhora muito o prognóstico.
O tratamento do câncer colorretal geralmente envolve o uso de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Existe boa possibilidade de cura, especialmente nos casos não muito avançados.