Os pólipos do intestino grosso, também conhecidos como pólipos colorretais, são pequenos nódulos que aparecem na superfície interna do cólon. O intestino em grosso, ou cólon, é a porção mais distal do trato digestivo.
É onde o nosso corpo armazena as fezes.
Na maioria dos casos, os pólipos não causam sintomas e geralmente são encontrados em exames de rotina para rastreamento de câncer do intestino grosso. No entanto, se você sentir sintomas, saiba que podem incluir:
- sangue nas fezes ou sangramento retal;
- dor, diarreia ou constipação que dura mais de uma semana;
- náuseas ou vômitos se você tiver um pólipo grande.
Sangue no papel higiênico ou fezes com listras de sangue podem ser uma indicação de sangramento retal e devem ser avaliados por um médico.
Diagnóstico dos pólipos do intestino grosso
O diagnóstico normalmente é realizado através de uma colonoscopia. A indicação desse exame é realizada pelo médico de acordo com diversos fatores de risco apresentados pelo paciente: idade, história familiar de pólipos ou câncer de intestino, doenças associadas, sintomas, etc.
Tipos de pólipos do intestino grosso
Os pólipos de intestino grosso podem variar em tamanho e número. Existem três tipos de pólipos de intestino grosso:
- Os pólipos hiperplásicos. São benignos e não apresentam risco de evolução para câncer;
- Os pólipos adenomatosos ou adenomas. São benignos, porém com risco de evolução para câncer; Os pólipos malignos são pólipos que, segundo o exame microscópico, já apresentaram evolução para câncer.
Tratamento de pólipos de intestino grosso
Sempre que detectados, os pólipos devem ser removidos e avaliados por um patologista.
Os seguintes métodos podem ser utilizados para a remoção de um ou mais pólipos:
COLONOSCOPIA
Um colonoscópio é introduzido no intestino, sob sedação e um instrumento cortante ou uma alça de um tipo de fio especial são utilizados para realizar a remoção do pólipo.
Para pólipos com base de implantação larga, pode ser necessário injetar um líquido sob o pólipo para levantá-lo e isolá-lo da área ao redor para facilitar a remoção;
LAPAROSCOPIA
Essa técnica é utilizada para pólipos muitos grandes, que não podem ser removidos com segurança pela colonoscopia, ou para pólipos malignos.
Um aparelho chamado laparoscópio é introduzido na cavidade abdominal, sob anestesia geral, através de uma pequena incisão. Instrumentos especiais também são introduzidos por outras pequenas incisões na parede abdominal. O segmento do intestino onde está localizado o pólipo é removido e as duas extremidades restantes são anastomosadas.
REMOÇÃO DO CÓLON E DO RETO
Essa opção é utilizada nos casos de doenças hereditárias raras, como polipose adenomatosa familiar (FAP). A FAP é uma doença hereditária que cursa com dezenas ou centenas de pólipos adenomatosos.A chance de evolução para câncer é de praticamente 100%. Devido ao grande número, esses pólipos não são passíveis de remoção por colonoscopia. A melhor alternativa é a remoção cirúrgica de todo o intestino grosso.
Seguimento
Pacientes portadores de pólipos e mesmo aqueles com história de pólipos ou câncer intestinal na família devem ser submetidos a exame de colonoscopia periódicos. O intervalo entre os exames é determinado pelo médico de acordo com características dos pólipos e fatores de risco do paciente.