Esôfago de Barrett – tratamento
Esôfago de Barrett

Esôfago de Barrett – tratamento

Introdução

No post anterior já definimos o esôfago de Barrett. Agora apresentaremos as alternativas de tratamento. Em síntese, falaremos sobre o tratamento do esôfago de Barrett sem displasia. O tratamento dos casos com displasia de baixo grau e os com displasia de alto grau será apresentado na próxima publicação.

Objetivo do tratamento do esôfago de Barrett sem displasia

Inicialmente, devemos entender que o esôfago de Barrett é irreversível. Ou seja, independente do tratamento realizado ele ainda vai permanecer. O objetivo do tratamento é reduzir a chance dele progredir para displasia. Dessa maneira, não existe um tratamento que evite em 100% a chance de progressão. Como isso é feito? Na verdade, devemos controlar o fator agressor. Ele é o responsável pelo desenvolvimento do esôfago de Barrett. Esse fator é o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. Isso pode ser feito de duas maneiras. Em primeiro lugar, pelo controle do refluxo com medicamentos. Ou seja, o tratamento clínico. Em segundo lugar, o tratamento cirúrgico. Na verdade, a escolha entre essas duas modalidades vai depender de vários aspectos.

Tratamento clínico

O tratamento clínico é medicamentoso. Essencialmente, os medicamentos inibem a secreção de ácido no estômago. Esses medicamentos são usados diariamente e pelo resto da vida. Alguns exemplos: o omeprazol, o pantoprazol, o esomeprezol o rabeprazol e o lanzoprazol. São todos medicamentos inibidores da bomba de prótons no estômago. Atualmente, também  tem se utilizado a vonoprazana.

Tratamento cirúrgico

Analogamente, o tratamento cirúrgico também controla o refluxo. A cirurgia anti-refluxo é o tratamento padrão. Em síntese, ela impede mecanicamente o refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago.

Acompanhamento

Finalmente, todos os portadores de esôfago de Barrett são acompanhados pelo resto da vida. Eles devem realizar uma endoscopia com biópsia a cada três anos. O objetivo é verificar a possibilidade de evolução para a displasia.

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