Risco cirúrgico
Risco Cirúrgico

Risco cirúrgico

Antes de mais nada, qualquer cirurgia apresenta risco. Ele pode ser risco de vida ou de desenvolvimento de complicações. Isso gera muita ansiedade nos pacientes. Mas qual a causa? Elas são diversas. Inicialmente, o porte da cirurgia. Simultaneamente, o estado geral do paciente. Outros fatores são o tipo de anestesia, o estado nutricional e hábitos de vida como o tabagismo e o sedentarismo. Importante ressaltar que o risco cirúrgico existe mesmo que o cirurgião execute tudo corretamente. Ele é inerente ao procedimento.

Porte da cirurgia

Isso refere-se à complexidade do ato operatório. Dessa forma, cirurgias mais complexas interferem mais no funcionamento normal do corpo. Assim sendo, apresentam maior risco. Além disso, cirurgias complexas necessitam de maior capacidade de recuperação do organismo. Isso frequentemente está prejudicado.

Estado geral do paciente

A princípio, esse fator tem relação com a gravidade da doença operada. Doenças graves, como o câncer, causam grande impacto no estado geral. Analogamente, doenças crônicas não diretamente relacionadas com a cirurgia também são importantes. Por exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, os problemas cardíacos, a cirrose hepática, etc. Nesse sentido, o controle adequado dessas doenças e uma boa avaliação pré-operatória são muito importantes.

Tipo de anestesia

A anestesia geral apresenta maior risco do que o bloqueio raquimedular e a anestesia local.

Estado nutricional

A desnutrição é um fator de risco importante. Ela reduz a cicatrização, a resposta imunológica e a massa muscular. Essa última é fator necessário para estimular o pleno restabelecimento no período pós-operatório. A massa muscular também é negativamente influenciada pelo sedentarismo. Por outro lado, a obesidade também aumenta o risco cirúrgico. Ela causa maior dificuldade técnica, reduz a capacidade pulmonar e atrapalha a cicatrização.

Tabagismo

Esse hábito causa a doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC. Isso reduz a saturação de oxigênio no sangue e as consequências para a recuperação cirúrgica são muito intensas.

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