O Futuro da Cirurgia Robótica
O futuro da cirurgia robótica

O Futuro da Cirurgia Robótica

Introdução

Qual é o futuro da cirurgia robótica? Esse é o primeiro artigo de uma série sobre esse assunto. Atualmente, a cirurgia robótica é rotineira nos hospitais de excelência no Brasil e no restante do mundo. Ou seja, além de utilizar-se cada vez mais, representa um grande avanço na área da cirurgia. Em primeiro lugar, a cirurgia robótica permite movimentos mais precisos e amplos. Além disso, melhor visualização, inclusive em três dimensões, do campo operatório. Essas vantagens se traduzem em melhores resultados, especialmente em determinados procedimentos cirúrgicos. Esse é o quadro atual. No entanto, investe-se muito em pesquisa nessa área. Logo, nos próximos anos, diversos avanços estarão disponíveis.

Histórico

O desenvolvimento das plataformas robóticas ocorreu na Universidade de Stanford, na NASA e no Exército Americano. O objetivo inicial era disponibilizar acesso a cirurgias complexas nas frentes de batalha e nas viagens espaciais. Realizou-se a primeira cirurgia robótica no ano de 1985. A princípio, desenvolveu-se dor forma tímida. No entanto, a partir dos anos 2000 cresceu de forma exponencial. Nas plataformas atuais, o cirurgião controla totalmente os braços robóticos. Ou seja, o robô não realiza qualquer movimento de forma autônoma. Esse é o sistema mestre-escravo. Apesar das grandes vantagens, uma grande limitação dos robôs atuais é a falta de sensibilidade táctil.

O Futuro da Cirurgia Robótica

Em um futuro muito próximo, diversos avanços serão disponibilizados. Em primeiro lugar, o desenvolvimento de um sistema táctil. Na sequência, as plataformas com sistemas semi-ativos e ativos, ambas evoluções do sistema mestre-escravo. Ou seja, nesses sistemas o robô funciona parcialmente ou inteiramente de forma pré-programada. Isso significa que ele realiza de forma autônoma algumas etapas  ou mesmo a cirurgia inteira. Existem protótipos em desenvolvimento. Em todos eles, as atividades realizadas pelo robô são supervisionadas pelo cirurgião. Trata-se de uma grande mudança de paradigma. Nas próximas postagens esclareceremos mais sobre esses assuntos.

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