Introdução
Apesar da anestesia ser um avanço médico incrível que possibilita procedimentos cirúrgicos sem dor e maior conforto para os pacientes, existem riscos e complicações potenciais que precisam ser compreendidos. Na postagem anterior abordamos a avaliação do risco da anestesia. Logo, neste artigo exploraremos as possíveis complicações, bem como as medidas para garantir a segurança dos pacientes durante a cirurgia.
Complicações da anestesia
Reações alérgicas são um dos possíveis problemas associados à anestesia. Dessa forma, diferentes pacientes apresentam sensibilidades únicas, o que pode levar a reações alérgicas a determinados componentes dos medicamentos anestésicos. Embora esses casos sejam raros, é fundamental que os pacientes informem seus médicos sobre qualquer alergia conhecida ou histórico familiar antes do procedimento cirúrgico.
Outra complicação rara, mas significativa, é a consciência durante a anestesia. Esse fenômeno pode ocorrer quando o paciente recupera a consciência durante a cirurgia, mas permanece incapaz de se mover ou se comunicar devido aos relaxantes musculares administrados. Uma equipe altamente treinada e equipamentos avançados garantem que a dosagem da anestesia seja controlada com precisão para minimizar esse risco.
Náuseas e vômitos são efeitos colaterais comuns após cirurgias, especialmente com o uso da anestesia geral. Para proporcionar uma experiência mais confortável aos pacientes, utiliza-se medicamentos antieméticos de última geração para prevenir ou minimizar esses sintomas sempre que possível. Outras complicações passíveis de prevenção são as arritmias cardíacas, as reduções ou elevações da pressão arterial, a redução da oximetria, a elevação da temperatura corporal e as disfunções cognitivas pós-operatórias.
Medidas de segurança
Entendemos que a segurança e o bem-estar dos pacientes são prioridades absolutas. Por esse motivo, realiza-se uma avaliação detalhada do histórico médico de cada paciente antes da cirurgia, especialmente no caso de pacientes idosos. Isso ajuda a identificar fatores de risco e tomar as precauções necessárias.
Além disso, monitora-se atentamente a pressão arterial, a oximetria, a concentração de CO2, a frequência cardíaca e os padrões respiratórios de cada paciente. Essa vigilância contínua nos permite detectar e corrigir rapidamente quaisquer flutuações que possam ocorrer durante o procedimento cirúrgico.
A prioridade é proporcionar aos pacientes uma cirurgia segura, confortável e livre de complicações. Obtêm-se isso com uma equipe altamente experiente, equipamentos modernos e práticas de anestesia atualizadas.