Na cirrose hepática ocorre a formação de grande quantidade de tecido cicatrical (fibrose) no fígado. Afinal, essa fibrose aumenta progressivamente e vai substituindo o tecido hepático normal. Progressivamente, isso cria um aspecto nodular no órgão.
Com o passar do tempo a quantidade de tecido hepático normal fica tão pequena que ela é insuficiente para realizar as funções do fígado já apresentadas. Além disso, essa fibrose dificulta a passagem do sangue pelo fígado.
A maior parte do sangue que chega ao fígado é proveniente dos órgãos abdominais, como os intestinos, o baço, o pâncreas e o estômago. O sangue fica retido sob alta pressão nesses órgãos e nas veias que chegam ao fígado. O nome principal da veia que chega ao fígado é veia porta. O aumento da pressão do sangue contido nessa veia chama-se hipertensão portal.
Então, a associação da insuficiência do fígado em realizar as suas funções com a hipertensão portal é que vai desencadear os sintomas e o grande risco da cirrose hepática.
A cirrose hepática não é uma doença que acontece espontaneamente. Afinal, ela é causada por outras doenças crônicas. Ou seja, doenças causam uma agressão contínua e persistente ao fígado e com o passar do tempo isso vai produzindo a fibrose no órgão.
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