Adenoma Hepático

Adenoma Hepático

O adenoma hepático, também conhecido como adenoma hepatocelular, é um tumor benigno do fígado que afeta principalmente mulheres em idade fértil. Ainda, com frequência associa-se ao uso de contraceptivos orais e esteróides anabolizantes. No entanto, também ocorre em indivíduos com distúrbios metabólicos, como a doença de armazenamento de glicogênio. Compreender os fatores de risco, sintomas e opções de tratamento é crucial para gerenciar eficazmente o adenoma hepático.

Fatores de risco dos adenomas

O desenvolvimento de adenomas hepáticos frequentemente relaciona-se a influências hormonais. Dessa forma, o uso prolongado de contraceptivos orais aumenta significativamente o risco, assim como o uso de esteróides anabolizantes. Ainda, outros fatores incluem obesidade, certas condições genéticas e distúrbios metabólicos, como diabetes e doenças de armazenamento de glicogênio. Pesquisas sugerem que a incidência de adenoma hepático pode diminuir com a descontinuação da terapia hormonal.

Sintomas e Diagnóstico

Os adenomas hepáticos são geralmente assintomáticos e frequentemente descobertos incidentalmente durante estudos de imagem para problemas não relacionados. No entanto, quando os sintomas ocorrem,  incluem dor abdominal, massa palpável e, em casos raros, icterícia. O risco de hemorragia ou ruptura é uma preocupação significativa, especialmente para tumores maiores. Dessa forma, o diagnóstico geralmente envolve técnicas de imagem como ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Elas permitem distinguir os adenomas hepáticos de outras lesões hepáticas. Uma biópsia pode ser necessária para confirmar o diagnóstico e excluir malignidade.

Tratamento do adenoma hepático

O manejo do adenoma hepático depende do tamanho e número de tumores, bem como dos sintomas e da saúde geral do paciente. Adenomas pequenos e assintomáticos podem ser monitorados com imagens regulares. A descontinuação dos contraceptivos orais ou esteróides anabolizantes pode levar à regressão do adenoma. Para tumores maiores ou aqueles que causam sintomas, a ressecção cirúrgica é frequentemente recomendada. Técnicas minimamente invasivas, como ablação por radiofrequência, também estão disponíveis para certos casos. Casos mais complexos necessitam de transplante de fígado. 

Conclusão

A conscientização sobre o adenoma hepático e seus fatores de risco associados é essencial para a detecção precoce e o manejo eficaz. O monitoramento regular, mudanças no estilo de vida e intervenções médicas ou cirúrgicas adequadas podem ajudar a prevenir complicações e garantir um resultado positivo para indivíduos com essa condição hepática.

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