Deseja entender mais sobre como funciona o atendimento de emergência da área de Cirurgia do Aparelho Digestivo? Hoje eu explico mais sobre o assunto!
Atendimento de Emergência | Saiba mais
Diversas doenças na área da Cirurgia do Aparelho Digestivo necessitam ser atendidas de emergência. Afinal, o risco de vida é imediato e as complicações graves dessas doenças podem surgir.
Das situações mais comuns, destaco: a apendicite aguda, a hérnia inguinal estrangulada, colecistite aguda e oclusão intestinal por bridas.
Os sintomas ocorrem de maneira abrupta, são intensos e geram grande desconforto. Então, nestes casos, não há tempo hábil para o agendamento eletivo de uma consulta o cirurgião de confiança.
Como funciona o atendimento de emergência?
Normalmente, o paciente se dirige a um pronto atendimento ou a um pronto socorro, onde é avaliado por um médico de plantão.
Em seguida, após avaliação inicial, são solicitados alguns exames e o paciente é compensado clinicamente através de hidratação endovenosa e antibióticos. E, conforme a necessidade, podem ser geridos o uso de analgésico e outros medicamentos na dependência do quadro e outras comorbidades. Paralelamente a isso, um cirurgião de sobreaviso é comunicado sobre o caso.
Eventualmente, ele pode solicitar mais exames.
Na grande maioria das vezes, a cirurgia é necessária de imediato após a confirmação do diagnóstico. Se possível, deve-se esperar um período de 8 horas de jejum antes de iniciá-la. Geralmente, esse jejum já se inicia no momento de chegada ao hospital e, também, é considerado que algumas dessas horas já se passaram desde a realização da consulta e exames. Além, é claro, do momento da obtenção dos resultados e compensação clínica do paciente.
Risco e Recuperação
As cirurgias realizadas de emergência normalmente têm maior risco e recuperação pós-operatória mais arrastada em comparação à uma cirurgia eletiva.
Nessas situações, geralmente lidamos com diversas complicações relacionadas à doença de base. O tempo entre o início dos sintomas e o primeiro atendimento é fundamental para a redução do risco. Isso é muito importante, especialmente se considerarmos que nos dias de hoje existe certa resistência dos pacientes em irem ao hospital, pelo medo de infecção pelo Coronavírus.
Mas, após diversos meses de pandemia, os hospitais desenvolveram protocolos de atendimento bastante seguros para evitar a contaminação.
Devemos considerar que o risco de doenças que devem ser operadas de emergência é muito maior do que o risco eventual de se contaminar por Coronavírus no hospital!