Avaliação do risco da anestesia
Avaliação do risco da anestesia

Avaliação do risco da anestesia

Introdução

Como fazemos a avaliação do risco da anestesia? Na postagem anterior falamos sobre os tipos de anestesia mais utilizados. Logo, essa postagem será sobre a avaliação do risco. Nesse sentido, como qualquer procedimento médico, a anestesia não é isenta de complicações. Em primeiro lugar, a avaliação de risco visa detectar condições ou doenças que podem aumentar a chance de complicações. Segundo, promover ações que reduzam essa chance. Realiza-se ambas tanto na avaliação com o cirurgião, quanto na consulta pré-operatória com o anestesista. Inclusive, essa está regulamentada por uma portaria do Conselho Federal de Medicina.

Avaliação de condições ou doenças que aumentam o risco de complicações

As principais doenças que cursam com risco aumentado em uma anestesia são as cardiovasculares e as pulmonares. Esse risco é maior na anestesia geral. Dessa forma, todos os pacientes são submetidos a um eletrocardiograma, a um raio x de pulmão e a exames laboratoriais. Nos casos mais graves, encaminha-se o paciente para uma avaliação com um cardiologista e/ou um pneumologista. Inclusive, pode-se solicitar outros exames mais sofisticados, como: uma tomografia do pulmão, um teste de esforço, uma cintilografia do coração e até mesmo um cateterismo cardíaco. Obviamente, avalia-se também outras doenças que eventualmente estejam presentes e aciona-se outras especialidades se necessário.

Ações que reduzem o risco da anestesia

Essas ações envolvem especialmente a compensação das doenças que o paciente eventualmente seja portador. Além disso, a prevenção de outras doenças. Antes de tudo, ajusta-se a dosagem ou modifica-se os medicamentos de uso contínuo ou acrescenta-se um novo medicamento. Na sequência, determina-se a necessidade de suspensão de medicamentos como anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários, como o marevan e o AAS. Além disso, recomenda-se outras ações conforme a necessidade. Por exemplo, a fisioterapia respiratória ou motora antes da cirurgia, a utilização de meias elásticas ou sistemas de compressão pneumática intermitente e a nutrição.

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