Doença do refluxo gastroesofágico – como corrigir os hábitos alimentares
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Doença do refluxo gastroesofágico – como corrigir os hábitos alimentares

Introdução e causas da doença do refluxo gastroesofágico

A correção dos hábitos alimentares é um dos principais elementos quando pensamos em como tratar a doença do refluxo gastroesofágico. Como já explicado anteriormente, essa é uma doença causada por hábitos alimentares inadequados. Nos dias de hoje, somos expostos a uma dieta industrializada, rica em gordura e com redução da quantidade de frutas, verduras e cereais. Além disso, o ritmo moderno de vida nos deixa pouco tempo para realizarmos as refeições. Consequentemente, mastigamos pouco e comemos muito rápido, realizamos poucas refeições durante o dia e habitualmente ingerimos grandes quantidades de alimentos de uma só vez. Esses fatores alimentares, associados a outros como a obesidade e o tabagismo, são os principais responsáveis pelo desencadeamento da doença.

Hábitos alimentares no tratamento do refluxo gastroesofágico

Quando pensamos em como tratar a doença do refluxo gastroesofágico corrigindo os hábitos alimentares o primeiro fator a ser abordado é a frequência das refeições. Levando isso em conta, devemos realizar pelo menos cinco refeições por dia: café da manhã, almoço e jantar, intercalados por pequenos lanches no meio da manhã e no meio da tarde. O objetivo dessa estratégia é distribuir melhor durante o dia a quantidade de alimentos ingeridos e evitar a distensão excessiva do estômago após as refeições, uma das condições que desencadeiam o refluxo.

Outro fator a ser considerado é a mastigação dos alimentos. Devemos mastigar de 25 a 35 vezes os alimentos antes de deglutir. Essa variabilidade acontece de acordo com o tipo de alimento. Uma dica para rompermos o hábito de mastigar pouco é soltar o garfo no prato após os alimentos serem introduzidos na boca e mastigados.  Consequentemente, somente após a deglutição é que devemos “preparar” uma nova garfada. A mastigação adequada permite que os alimentos sejam digeridos da forma correta no estômago. Isso evita a estase e distensão gástrica.

                A qualidade dos alimentos ingeridos também deve ser observada. Os alimentos mais gordurosos e industrializados também geram estase e dilatação gástrica. Por esse motivo, procure ingerir grande quantidade de frutas, verduras e cereais; prefira carnes brancas assadas ou cozidas como o peixe e o frango; reduza as frituras em geral, os doces, salgadinhos, pizzas e sanduíches.

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