Introdução
Os divertículos em geral são muito frequentes. Os mais comuns estão no intestino grosso. Primeiramente, o divertículo de Zenker está localizado na transição entre a faringe e o esôfago. Em outras palavras, essa posição é na região do pescoço. Devido a esse motivo, também se chama divertículo faringo-esofágico.
O que é um divertículo?
Segundo a Wikipédia, divertículo é uma evaginação, semelhante a uma bolsa, produzida em um órgão tubular. Dessa maneira, a faringe e o esôfago são órgãos tubulares. Importante ressaltar que a parede desses órgãos é formada por diversas camadas de tecido sobrepostas: a mucosa, a submucosa, a muscular e a adventícia. A camada mais interna é a mucosa. Ela é que está em contato direto com os alimentos deglutidos. Essa camada é que forma a saculação que corresponde à parede do divertículo. Na verdade, essa camada se projeta através da submucosa, da muscular e da adventícia e se exterioriza para os tecidos localizados ao redor do esôfago.
Divertículo de Zenker
A transição entre a faringe e o esôfago tem a função de conduzir os alimentos de maneira adequada até o estômago. Isso acontece pela contração da musculatura desses dois órgãos. Antes de mais nada, essa musculatura deve trabalhar de maneira coordenada. Normalmente, quando a musculatura da faringe empurra o alimento, a entrada do esôfago deve estar aberta. Em primeiro lugar, nos portadores de divertículo de Zenker a entrada do esôfago permanece fechada. Esse é o defeito primário que causa essa doença. Nesse sentido, o alimento para nessa região e permanece sob o efeito da contratura da musculatura da faringe. Isso cria um aumento da pressão no seu interior. Posteriormente, essa pressão empurra a mucosa do esôfago entre as fibras musculares da faringe. Isso forma o divertículo. Ao mesmo tempo, existe uma fragilidade da musculatura da faringe nessa região. Enfim, o divertículo de Zenker ocorre devido a fatores que ocorrem consecutivamente.