Esofagectomia
Esofagectomia

Esofagectomia

Introdução

Esofagectomia é a ressecção cirúrgica do esôfago. Definitivamente, essa cirurgia é considerada uma das mais complexas na especialidade de Cirurgia do Aparelho Digestivo. Primeiramente, descreveremos as situações tratadas com essa cirurgia. Em seguida, descreveremos como se realiza. Por último, os riscos.

Indicações de esofagectomia

As principais indicações são os tumores do esôfago e da cárdia. Na verdade, a única chance de cura nessas situações é a esofagectomia, geralmente associada à quimioterapia. Além disso, indica-se essa cirurgia nos casos de estenoses esofágicas benignas. Por exemplo, as estenoses causadas pela ingestão de soda cáustica, pela doença do refluxo gastroesofágico e por infecções virais. Entretanto, a esofagectomia não é a primeira opção nessas situações. Ou seja, inicialmente realiza-se o tratamento com medicamentos ou através de dilatações e próteses esofágicas. Nos casos em que esse tratamento não alcança os resultados desejados, a esofagectomia torna-se uma opção.

Técnica da esofagectomia

Trata-se de cirurgia de grande porte. Na maioria dos casos a resseção do esôfago é quase total. Ou seja, sobra um pequeno coto de esôfago na região cervical. Realiza-se a cirurgia através de três acessos – cervical, torácico e abdominal – ou somente pela via abdominal e cervical (esofagectomia transhiatal). Em outras situações a ressecção é parcial e sobra um segmento maior do órgão. Nesse caso, o acesso é abdominal e torácico. Utiliza-se a via convencional, a via laparoscópica ou ambas. Além disso, a via laparoscópica pode ser auxiliada pela robótica. Na maioria dos casos, substitui-se o esôfago pelo estômago. Nesse sentido, realiza-se uma adaptação cirúrgica no órgão para que ele fique com um formato tubular. Na sequência, posiciona-se esse tubo gástrico até alcançar a região cervical e realiza-se a anastomose com o coto esofágico. Também pode-se utilizar o intestino grosso e o intestino delgado como substitutos ao esôfago.

Riscos da esofagectomia

O risco cirúrgico não é pequeno. Ou seja, a cirurgia a presenta risco de complicações como as fístulas digestivas, infecção, hemorragia, etc. No entanto, na grande maioria dos casos o tratamento é efetivo e resolve-se as complicações através de drenos, suporte nutricional, antibióticos e em alguns casos, reoperação.

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