Introdução
O esôfago de Barrett é uma complicação da doença do refluxo gastroesofágico. De ínício, trata-se de uma condição que gera preocupação para os pacientes. Esse post irá esclarecer muitas dúvidas.
Causa do esôfago de Barrett
A doença do refluxo causa queimaduras na mucosa do esôfago. Em primeiro lugar, mucosa é o termo que denomina a “pele” que reveste o esôfago internamente. Em segundo lugar, essas queimaduras são causadas pelo refluxo de ácido. Por fim, a mucosa se defende dessas queimaduras modificando espontaneamente as células que a revestem. Nosso organismo entende que essa modificação torna a mucosa mais resistente. Isso acontece somente nos casos de refluxo de longa duração. Nesse link você encontrará um vídeo muito ilustrativo. Ele está em inglês, mas é muito didático.
Definição
Assim sendo, o esôfago de Barrett é o nome dado a essa modificação das células que revestem o esôfago. Isso acontece na porção final do órgão. Esse é o local mais acometido pelo refluxo. Em síntese, as células do esôfago se modificam para células idênticas às do intestino. Isso se chama metaplasia intestinal. Na verdade, metaplasia intestinal no esôfago é um sinônimo de esôfago de Barrett.
Complicações
O esôfago de Barrett pode evoluir para um câncer. O risco disso acontecer é pequeno. Ele não evolui diretamente para câncer. Existem estágios intermediários. A princípio, ele evolui para displasia de baixo grau. Esse termo denomina alterações nas células que ainda são consideradas benignas. No entanto, a displasia de baixo grau pode evoluir para displasia de alto grau. Essa condição já é um câncer inicial. Outro termo para essa situação é câncer in situ. Antes de mais nada, a displasia de alto grau apresenta excelente chance de cura se diagnosticada precocemente. O problema são os casos em que ela evolui para um carcinoma invasor. Essa condição é grave e o tratamento é radical. No próximo post falaremos sobre o tratamento do esôfago de Barrett.