IPMN
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IPMN é a sigla, na língua inglesa, que corresponde à neoplasia mucinosa intraductal papilar ou intraductal papillary mucinous neoplasm. Nesse sentido, faz parte de um grupo de lesões chamado neoplasias císticas do pâncreas ou cistos de pâncreas. Atualmente, o diagnóstico dos IPMNs é muito frequente. Em outras palavras, acredita-se que a incidência da doença não esteja aumentando, mas  que os exames de imagem modernos sejam mais capazes de detectar essas lesões. O principal problema ao se diagnosticar um IPMN é a determinação se ele é benigno ou maligno. Essa é uma tarefa difícil. Frequentemente, é necessário realizar exames de imagem seriados ou exames invasivos, como a biópsia guiada por ecoendoscopia. Antes de mais nada, sabe-se que a grande maioria dos IPMNs são benignos. Logo, não há necessidade de preocupação na grande maioria dos casos.

Diagnóstico do IPMN

Em primeiro lugar, realiza-se uma ressonância magnética do pâncreas e dos ductos pancreáticos. Esse exame tem um nome complicado. Chama-se colangiopancreatografia por ressonância magnética. Dessa forma, alguns achados apresentam risco do IPMN ser maligno: diâmetro superior a três centímetros, dilatação do ducto pancreático principal e presença de componente sólido. A presença de sintomas, como a icterícia, e a ocorrência de pancreatite também são preocupantes. Em segundo lugar, na presença de algum desses achados, realiza-se uma ecoendoscopia. Trata-se de uma endoscopia especial que possibilita a realização de uma biópsia do IPMN. A amostra de tecido que se obtêm geralmente é pequena, mas fornece informações importantes.

Tratamento do IPMN

Caso os exames indiquem a possibilidade de malignidade, uma cirurgia para remoção de parte do pâncreas é necessária. Dessa forma, o IPMN é avaliado em um exame de biópsia mais adequado e o diagnóstico estabelecido de forma conclusiva. Em contrapartida, nos casos em que os exames indiquem a possibilidade de benignidade, faz-se o seguimento do paciente com exames de imagem seriados.

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