Introdução
Essa postagem, lista de espera para transplante 2.0, é a continuação de uma publicação prévia sobre esse assunto. Em síntese, abordamos a polêmica envolvendo a rapidez com que transplantou-se uma pessoa famosa no Brasil. Além disso, como se ordena a lista de espera para transplante cardíaco no nosso país. Do mesmo modo, nessa postagem abordaremos o transplante de fígado e o transplante renal. Por fim, alguns dados sobre a lista de espera por um órgão nacional.
Transplante de fígado
Em primeiro lugar, ordena-se a lista de espera para transplante de fígado de acordo com a idade do receptor. Dessa forma existem duas listas de espera: receptores com idade inferior a 12 anos e receptores com idade igual ou superior a 12 anos. Dentro de cada uma dessas duas listas, divide-se os pacientes em quatro sub-listas de acordo com a tipagem sanguínea. Logo, existem quatro sub-listas referentes aos quatro tipos de sangue: O, A, AB e B. Na sequência, ordena-se de acordo com a gravidade da doença. Para receptores com idade inferior a 12 anos, utiliza-se o PELD; para receptores com idade igual ou maior do que 12 anos, o MELD sódio. Também utiliza-se outros parâmetros, como o peso e a idade do doador.
Transplante renal
Em primeiro lugar, ordena-se a lista de espera de acordo com a tipagem sanguínea. De maneira idêntica ao fígado, isso cria quatro sub-listas. A seguir , o próximo critério é a compatibilidade genética entre o doador e o receptor. Em caso de empate, confere-se prioridade ao paciente com o maior tempo em lista de espera. Considera-se ainda a data de início da diálise.
Lista de espera no Brasil
Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (snt), 40.470 pessoas estão na lista de espera para transplante 2.0 no Brasil em 2023. A maior lista é a do transplante renal (37.256 pessoas), seguida pelo fígado (221), pelo rim-pâncreas (388) e pelo coração (387).