Introdução
Essa é a segunda postagem sobre o futuro da cirurgia robótica (2). Na primeira postagem, abordamos dados históricos e perspectivas futuras. Logo, nos próximos textos esclareceremos alguns pontos específicos relacionados a essas perspectivas futuras. Assim sendo, hoje o assunto será os sistemas semi-ativos em cirurgia robótica.
Sistemas Semiativos em Cirurgia Robótica
Futuro da cirurgia robótica (2)? Em primeiro lugar, os sistemas semiativos não são o futuro. Já se utiliza esse tipo de tecnologia experimentalmente. Afinal, o que é um sistema semiativo? Na verdade, é um sistema que atua parcialmente de forma pré-programada. Em outras palavras, o robô realiza autonomamente uma parte de cirurgia, sob supervisão do cirurgião. Ou seja, o cirurgião realiza outra parte do procedimento e também supervisiona o trabalho do robô.
Condições para o robô atuar de forma autônoma
Pode parecer assustador uma máquina realizar um procedimento médico em um ser humano. A questão da segurança é a principal preocupação. Diversos textos de ficção científica já abordaram essa questão. Talvez você já tenha ouvido falar sobre as três regras da robótica. Elas foram criadas por Isaac Asimov, um escritor de ficção científica. Em primeiro lugar, o robô deve não causar dano ao ser humano ou, por omissão, causar dano ao ser humano. Em segundo lugar, cabe ao robô seguir as instruções dos seres humanos a não ser que essas instruções entrem em conflito com a primeira lei. Por último, deve-se proteger a existência do robô a não ser que isso entre em conflito com a primeira e com a segunda lei. Posteriormente, Asimov escreveu a lei zero. Ela se sobrepõe a todas as outras: o robô não deve causar dano à humanidade ou, por omissão, causar dano à humanidade. Essas são regras gerais, utilizadas para qualquer sistema robótico, desde um carro autônomo até robôs cirurgiões.
Na próxima postagem descreveremos os principais sistemas semiativos.