Introdução
A apendicite aguda é umas das situações de emergência de origem abdominal mais frequentes. A princípio, a grande maioria dos pacientes apresentam sintomas bastante sugestivos. No entanto, em alguns casos a manifestação clínica é atípica e o diagnóstico é mais difícil. Dessa forma, posterga-se o tratamento e isso pode cursar com maior risco.
Sintomas típicos da apendicite aguda
O principal sintoma é a dor abdominal. Ela inicia subitamente, localizada na região central do abdômen. Posteriormente, após algumas horas, a dor se localiza na região inferior direita do abdômen. Importante ressaltar que a intensidade da dor aumenta com o passar do tempo. Além disso, ocorre falta de apetite, distensão abdominal e febre. Se o quadro persistir sem tratamento, ocorre a ruptura do apêndice e o extravasamento do seu conteúdo para a cavidade abdominal. Como resultado, ocorre agravamento significativo do quadro clínico e a possibilidade de infecção generalizada ou sepse. Nessa situação, ocorre aumento da intensidade e da frequência da febre, tremores, calafrios, taquicardia, queda da pressão arterial e até confusão mental e perda da consciência. Em síntese, é muito importante que o diagnóstico e o tratamento sejam realizados precocemente, logo após o início dos sintomas. O tratamento após a ruptura do apêndice é mais difícil e o risco é maior.
Sintomas atípicos da apendicite aguda
A medicina é uma ciência de probabilidades. Dessa forma, as diversas doenças manifestam-se de uma forma mais frequente ou mais provável. No entanto, em um número de casos os sintomas são totalmente atípicos. No caso da apendicite aguda, a dor pode ser pouco intensa ou até mesmo ausente. Ela também pode não se localizar no quadrante inferior direito do abdômen após algumas horas. Ainda, o paciente pode apresentar diarreia ou não apresentar febre.
Conclusão
Na maioria das vezes o quadro clínico é bastante sugestivo. Apesar disso, como a apendicite é uma emergência abdominal, o paciente deve ser avaliado por um médico o mais rápido possível.